Hà um tempo eu ia postar um comentário sobre isso, mas fiquei devendo. Agora, na madrugada de uma sexta-feira, com insônia, farei meus comentários.
O Roberto Carlos, cantor contratado pela Rede Globo, fez um show na Praia de Copacabana no dia 25/12/10, Natal. Só que para isso, o prefeito do Rio Eduardo Paes e a Rede Globo (que patrocina e organiza o show) FECHARAM o bairro de Copacabana, INCLUSIVE PARA OS MORADORES.
Isso fere diversas questões como direito de ir e vir. Além disso, os moradores pagam o IPTU de um bairro turístico e são impedidos de entrar.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Entrevista sobre o livro
Não sei se todos sabem, mas eu lancei um livro. E recentemente eu concedi uma entrevista à Rádio Bandeirantes de São Paulo. Clique abaixo e ouça uma análise geográfica sobre o esporte.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Olimpíada e Copa trazem prejuízo social
A organização de Copas do Mundo e Jogos Olímpicos causou a expulsão de milhares de pessoas de suas casas e, na grande maioria dos casos, teve impacto negativo sobre a situação de moradia para a população.
A conclusão é da ONU, que apresenta hoje, em Genebra, seu primeiro relatório completo sobre o impacto de megaeventos esportivos sobre a vida das pessoas nas cidades que os sediam e desfaz o mito de que apenas trazem benefícios à população. Veja reportagem completa aqui.
No caso do Rio de Janeiro, alerta o estudo, a ameaça de expulsão de moradores de áreas que serão usadas para os Jogos de 2016 é real e o governo terá de dar uma solução.
O trabalho de elaboração do levantamento coube a uma brasileira, Raquel Rolnick, relatora das Nações Unidas para o Direito à Moradia e hoje uma das principais especialistas mundiais na questão. A ONU buscou contato com a Fifa para tratar do assunto. Sequer foi recebida. “Experiências passadas mostram que projetos de reurbanização adotados para a preparação de eventos resultaram em violações extensivas de direitos humanos, em especial o direito à moradia”", alertou Rolnick em seu documento, que será apresentado hoje a governos de todo o mundo.
Expulsões, encarecimento de moradia, falta de alternativas e pressão sobre os mais pobres, que acabam empurrados para as periferias, têm sido algumas das marcas mais características das Copas e Jogos Olímpicos. Para a brasileira, os benefícios econômicos desses eventos não são distribuídos de forma adequada à população e o legado “é longe de ser positivo”".
“Velhas disparidades parecem se exacerbar diante de um processo de regeneração e embelezamento das cidades”", afirma. “As consequências de longo prazo de megaeventos incluem fatos preocupantes.”"
Os exemplos citados pela ONU são inúmeros. Em Seul, em 1988, a Olimpíada afetou 15% da população, que teve de buscar novos locais para morar – 48 mil edifícios foram destruídos. Em Barcelona, em 1992, 200 famílias foram expulsas para a construção de novas estradas. Em Pequim, a ONU admite que 1,5 milhão de pessoas foram removidas de suas casas. A expulsão chegou a ocorrer em plena madrugada. Moradores que se opunham foram presos.
Outra constatação é a alta nos preços de casas. Em Seul, a inflação foi de 20% nos oito meses anteriores aos Jogos. O preço da terra subiu 27%. Em Barcelona, a alta foi de 131% nos cinco anos antes da Olimpíada, contra mais de 50% em Sydney. Em Atlanta, 15 mil moradores foram expulsos de suas casas em 1996 e a inflação no setor imobiliário passou de 0,4% para 8% no ano dos Jogos.
Para Londres/2012, as áreas próximas aos locais dos eventos já sofrem inflação quatro vezes maior que a média nacional.
Em relação à Copa da África, a relatora alerta que os compromissos do governo de proporcionar ganhos sociais com o evento não estão se confirmando. O orçamento para isso é baixo e a Fifa sequer aceitou falar com Raquel sobre o assunto. A ONU pede que a entidade modifique seus critérios para a escolha da sede das próximas Copas. Não houve resposta.
JOGOS DE 2016
Para a Olimpíada do Rio, a ONU já alerta para possíveis violações ao direito à moradia. Um dos problemas seria a Vila do Autódromo, que poderia ter seus moradores expulsos para as obras do evento. Outra preocupação é com relação à falta de informação sobre compensações que moradores de algumas áreas terão de receber.
Fonte: http://raquelrolnik.wordpress.com/2010/03/05/olimpiada-e-copa-trazem-prejuizo-social/
A conclusão é da ONU, que apresenta hoje, em Genebra, seu primeiro relatório completo sobre o impacto de megaeventos esportivos sobre a vida das pessoas nas cidades que os sediam e desfaz o mito de que apenas trazem benefícios à população. Veja reportagem completa aqui.
No caso do Rio de Janeiro, alerta o estudo, a ameaça de expulsão de moradores de áreas que serão usadas para os Jogos de 2016 é real e o governo terá de dar uma solução.
O trabalho de elaboração do levantamento coube a uma brasileira, Raquel Rolnick, relatora das Nações Unidas para o Direito à Moradia e hoje uma das principais especialistas mundiais na questão. A ONU buscou contato com a Fifa para tratar do assunto. Sequer foi recebida. “Experiências passadas mostram que projetos de reurbanização adotados para a preparação de eventos resultaram em violações extensivas de direitos humanos, em especial o direito à moradia”", alertou Rolnick em seu documento, que será apresentado hoje a governos de todo o mundo.
Expulsões, encarecimento de moradia, falta de alternativas e pressão sobre os mais pobres, que acabam empurrados para as periferias, têm sido algumas das marcas mais características das Copas e Jogos Olímpicos. Para a brasileira, os benefícios econômicos desses eventos não são distribuídos de forma adequada à população e o legado “é longe de ser positivo”".
“Velhas disparidades parecem se exacerbar diante de um processo de regeneração e embelezamento das cidades”", afirma. “As consequências de longo prazo de megaeventos incluem fatos preocupantes.”"
Os exemplos citados pela ONU são inúmeros. Em Seul, em 1988, a Olimpíada afetou 15% da população, que teve de buscar novos locais para morar – 48 mil edifícios foram destruídos. Em Barcelona, em 1992, 200 famílias foram expulsas para a construção de novas estradas. Em Pequim, a ONU admite que 1,5 milhão de pessoas foram removidas de suas casas. A expulsão chegou a ocorrer em plena madrugada. Moradores que se opunham foram presos.
Outra constatação é a alta nos preços de casas. Em Seul, a inflação foi de 20% nos oito meses anteriores aos Jogos. O preço da terra subiu 27%. Em Barcelona, a alta foi de 131% nos cinco anos antes da Olimpíada, contra mais de 50% em Sydney. Em Atlanta, 15 mil moradores foram expulsos de suas casas em 1996 e a inflação no setor imobiliário passou de 0,4% para 8% no ano dos Jogos.
Para Londres/2012, as áreas próximas aos locais dos eventos já sofrem inflação quatro vezes maior que a média nacional.
Em relação à Copa da África, a relatora alerta que os compromissos do governo de proporcionar ganhos sociais com o evento não estão se confirmando. O orçamento para isso é baixo e a Fifa sequer aceitou falar com Raquel sobre o assunto. A ONU pede que a entidade modifique seus critérios para a escolha da sede das próximas Copas. Não houve resposta.
JOGOS DE 2016
Para a Olimpíada do Rio, a ONU já alerta para possíveis violações ao direito à moradia. Um dos problemas seria a Vila do Autódromo, que poderia ter seus moradores expulsos para as obras do evento. Outra preocupação é com relação à falta de informação sobre compensações que moradores de algumas áreas terão de receber.
Fonte: http://raquelrolnik.wordpress.com/2010/03/05/olimpiada-e-copa-trazem-prejuizo-social/
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Especulação imobiliária: maior inimigo do lazer
Na esquina da Rua Muniz Barreto com a Rua São Clemente, em Botafogo (ao lado do Consulado Geral do Egito), havia uma praça com banquinhos, mesa para jogos de damas e xadrez, quadra esportiva e brinquedos para crianças. Porém, nos últimos dias esta praça foi coberta por tapumes de uma construtora imobiliária, o que nos leva a crer que a praça será substituída por um imóvel.
É importante alertar que o bairro em questão possui poucas praças públicas e pelo visto perderá mais uma que tem equipamentos de lazer. Este local ganhará mais um espigão que fará da paisagem do local um "mar de concreto".
No entanto, eu gostaria de saber se a Prefeitura por caso pediu autorização, informou ou fez alguma pesquisa de opinião com as pessoas que usufruem desta praça? Aonde os idosos irão se distrair nas manhãs? E onde as crianças irão jogar bola depois das aulas? Será que a prefeitura irá implementar outro local de lazer para substituir essa praça e suprir a carência e necessidade da população? Botafogo é um bairro de classe média, classe média-alta.
É possível que a maioria da população do bairro não use este local público para se distrair e divertir, já que deve usar outras formas de lazer (como clubes, por exemplo), só que o que mais choca é que esta parece ser a tônica dos bairros com especulação imobiliária gigantesca. Ao invés de investir em lazer e cuidar de tais equipamentos, prefere passar este terreno para a iniciativa privada. Assim, terá menos uma preocupação para resolver... O que fala mais alto é o dinheiro mesmo. Lastimável!
Eu sugiro que isto seja conteúdo obrigatório para turmas de Ensino Médio, principalmente se no bairro em que esta turma se localiza acontece este tipo de situação. A reflexão sobre equipamentos esportivos e sobre o fenômenos do lazer na atualidade, assim como a atuação dos órgãos públicos nesse setor são dever do professor!
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Violência urbana no Rio X Educação Física: Qual a relação?
Bom, a partir do momento em que a disciplina encontra-se dentro de uma instituição escolar, a relação já enorme. Se tá dentro da escola, qualquer disciplina deve ser condutora de transformações sociais. Mas como?
Primeiramente, acredito que o professor deve ser um agente social, neste momento, crítico e politizado, possuidor de um discurso que leve seus alunos à reflexão. O discurso deve ter dois eixos:
1) EIXO GERAL - Norteador de um discurso que abranja a situação como um todo e mostre as idiossincrasias e mazelas atuais.
2) EIXO ESPECÍFICO - Focado na disciplina - no caso Educação Física - que faça um relação com os problemas enfrentados e os conteúdos em sala.
Deixo aqui minhas contribuições:
- Analisar as opções de lazer e esporte para a população, assim como incentivos de projetos nesse setor.
- Valorizar gestos de solidariedade, cooperação e respeito ao próximo.
- Saúde coletiva: além da ausência de doenças, perceber que para uma saúde global ser alcançada, deve-se passar por questões de transporte público, urbanização, saneamento básico etc.
- Repudiar a qualquer tipo de preconceito, violência ou ato de exclusão.
- Analisar os problemas do uso de qualquer droga ilícita e seu prejuízo à paz social, combatendo, assim, o financiamento, de qualquer ordem, do tráfico de drogas.
O mais importante ao abordar este tema é explicitar ao aluno que ele é também responsável pelo seu entorno.
O entendimento sobre os problemas sociais da cidade (violência urbana, favelização, marginalização, informalidade) são, de uma forma geral, de conhecimento dos alunos, assim como suas causas (desemprego, impunidade, desigualdade social, nível de escolaridade, omissão governamental, etc).
No entanto, é fácil perceber uma complacência dos alunos no que dizem respeito às mazelas da cidade. Verifica-se uma passividade por parte dos alunos em atuar como agentes sociais que promovam uma mudança ao seu redor. Não quero generalizar, logicamente, mas, de uma forma geral, isso ocorre...
Eles não se reconhecem enquanto responsáveis/produtores/protagonistas/modificadores da sua comunidade. Assim, o discurso teórico dentro da escola fica vazio se não houver uma prática efetiva nas devidas proporções para cada faixa etária.
- Analisar os problemas do uso de qualquer droga ilícita e seu prejuízo à paz social, combatendo, assim, o financiamento, de qualquer ordem, do tráfico de drogas.
O mais importante ao abordar este tema é explicitar ao aluno que ele é também responsável pelo seu entorno.
O entendimento sobre os problemas sociais da cidade (violência urbana, favelização, marginalização, informalidade) são, de uma forma geral, de conhecimento dos alunos, assim como suas causas (desemprego, impunidade, desigualdade social, nível de escolaridade, omissão governamental, etc).
No entanto, é fácil perceber uma complacência dos alunos no que dizem respeito às mazelas da cidade. Verifica-se uma passividade por parte dos alunos em atuar como agentes sociais que promovam uma mudança ao seu redor. Não quero generalizar, logicamente, mas, de uma forma geral, isso ocorre...
Eles não se reconhecem enquanto responsáveis/produtores/protagonistas/modificadores da sua comunidade. Assim, o discurso teórico dentro da escola fica vazio se não houver uma prática efetiva nas devidas proporções para cada faixa etária.
Enem 2010
Mais uma vez, a prova do Enem deste ano contemplou questões sobre a Cultura Corporal e a Educação Física.
As questões foram bem simples e não atenderam uma tônica da prova que seria a interdisciplinaridade, elas inclusive poderiam perfeitamente fazer parte de uma prova de concurso para professor...
Todavia, o fato de estarem presentes dentro da prova dividindo espaço com questões de português, história, geografia etc, já demonstram que são importantes para o conhecimento do aluno.
E tem escola que ainda não dá valor à Educação Física no Ensino Médio ou sequer tem espaço físico propício para as aulas....
Clique aqui e tenh acesso à prova. Veja as questões 106, 110 e 120.
As questões foram bem simples e não atenderam uma tônica da prova que seria a interdisciplinaridade, elas inclusive poderiam perfeitamente fazer parte de uma prova de concurso para professor...
Todavia, o fato de estarem presentes dentro da prova dividindo espaço com questões de português, história, geografia etc, já demonstram que são importantes para o conhecimento do aluno.
E tem escola que ainda não dá valor à Educação Física no Ensino Médio ou sequer tem espaço físico propício para as aulas....
Clique aqui e tenh acesso à prova. Veja as questões 106, 110 e 120.
domingo, 14 de novembro de 2010
Meu livro
Realizei um grande sonho que sempre tive desde que comecei a trabalhar na área acadêmica: publicar um livro. E esse sonho foi realizado através de uma ferramenta bem simples, inovadora e democrática que tem revolucionado o mercado literário brasileiro: é o Clube de Autores. Este "clube" é um site que você publica gratuitamente seu livro.
Assim, resolvi publicar uma obra que possuo há tempos e foi meu primeiro trabalho acadêmico.
O livro está disponível para compra online. Clique abaixo e adquira-o.
Plano de Unidade: proposta para o Ensino Médio
A avaliação final da disciplina Escola, Cultura e Sociedade, matéria da Pós-Graduação que faço, tinha como proposta dissertar sobre um evento cultural (Filme, peça, espetáculo, exposição visual, etc), embasado pelas discussões em aula.
Assim, me estimulei a criar um plano de unidade a fim de exemplificar a importância da cultura enquanto mediadora do ensino.
Sem entender a cultura ao nosso redor, não conseguiremos alcançar o objetivo de nossas aulas e sequer o objetivo da profissão docente, isto é, uma educação justa, transformadora, aberta aos sinais dos novos tempos e da diversidade, assim como tolhida de preconceitos e ranços.
Assisti no Espaço Sesc Copacabana uma peça de teatro chamada “Meniná, qualquer semelhança é mera coincidência”. A peça conta a vida de uma senhora dona de si, que se usando da licença poética, passeia por sua própria história e reencontra, nela mesma, as lembranças de dezenas de outras mulheres de seu tempo.
A peça começa quando Norma - cujo apelido, “Meniná”, - resolve se aventurar numa viagem marítima, apostando todo seu dinheiro para ser feliz, realizando um sonho absurdo, enquanto é tempo. Quando vai ao banco para retirar seu dinheiro, percebe seus lapsos de memória. Seguindo os conselhos do gerente, resolve voltar outro dia, depois de recuperar parte da memória imprescindível no preenchimento de um formulário. No caminho para casa, vendo cenas na rua através de flashes, começa a reestruturar sua história.
A obra, com a sua sensibilidade estética, transmite ao espectador tanto as dores e o peso de chegar à terceira idade, assim como a alegria e a despretensão de se ter aproveitado bastante a vida e poder gozar dela plenamente, mesmo com os percalços habituais dessa faixa etária.
Ao trazer tal problemática para o campo didático-pedagógico, podemos concatenar este evento cultural com a disciplina de Educação Física, matéria que leciono.
A peça aborda temas como saúde em seu nível mais abrangente, isto é, física e mental. A primeira diz respeito às limitações que a idade impõe ao indivíduo como a diminuição hormonal drástica, limitação da amplitude articular, perda da massa óssea e muscular, entre outros. Já a saúde mental “ataca” em questões como auto-estima, memória, identidade pessoal, etc.
Conforme é sugerido nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física (1998),
“As relações que se estabelecem entre Saúde e a Educação Física são quase que imediatas e automáticas ao considerar-se a proximidade dos objetos de conhecimento envolvidos e relevantes em ambas as abordagens. Dessa forma, a preocupação e a responsabilidade na valorização de conhecimentos relativos à construção da auto-estima e da identidade pessoal, ao cuidado do corpo, à nutrição, à valorização dos vínculos afetivos e a negociação de atitudes e todas as implicações relativas à saúde da coletividade, são compartilhadas e constituem um campo de interação na atuação escolar.
A mera informação tem se mostrado insuficiente para a alteração ou construção de comportamentos favoráveis à proteção e à promoção da saúde do educando. Na verdade, a informação é o menor grau de participação possível. Cabe, portanto, ao professor a responsabilidade de lidar de forma específica com alguns aspectos relativos aos conhecimentos procedimentais, conceituais e atitudinais acerca deste tema. Assim, esta peça teatral pode ser um estopim para a discussão sobre tais questões".
Segue abaixo, exemplos de conteúdos de um plano de unidade que podem ser abordados nas aulas de Educação Física. Esses temas são perfeitamente adequados e pertinentes num ambiente como a cidade do Rio de Janeiro, onde a população idosa aumenta ano após ano, assim como a expectativa de vida do brasileiro, segundo dados do IBGE (2010).
· Tema: Saúde na terceira idade.
· Faixa etária dos alunos envolvidos: Ensino Médio, aproximadamente 14 a 17 anos.
· Conceitos: Terceira idade; Mudanças fisiológicas; Distúrbios hormonais, Massa óssea, Massa muscular; Principais doenças; Respostas fisiológicas à atividade física para esta idade.
· Procedimentos: Maneira de se abordar e ajudar um idoso; Verificar os idosos na família e suas necessidades particulares; Acessibilidade no espaço urbano; Atividades físicas recomendadas.
· Atitudes: Solidariedade, cooperação, respeito.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS | CONTEÚDOS | METODOLOGIA | MATERIARECURSOS | AULAS |
Identificar a população idosa na cidade do Rio de Janeiro e suas dificuldades de acessibilidade urbana. | Conceito de terceira idade. | Com os gráficos do IBGE apresentado pelo professor sobre a população idosa no Brasil e, especificamente, no Rio de Janeiro. Verificar quantos idosos existe na sua família e eu seu entorno. Identificar as dificuldades urbanas de acessibilidade próximas à sua casa e à escola. | Gráficos | 1 |
Identificar as atividades físicas próprias para a terceira idade e praticá-las na aula de educação física. | Alterações e benefícios fisiológicos (mudanças hormonais, massa óssea, massa muscular, freqüência cardíaca, pressão arterial, etc). | Praticar as atividades sugeridas pelos alunos e mediadas pelo professor. Praticar as atividades trazidas pelo professor que não foram pensadas pelos alunos. | Bolas, Colchonetes, Bastões, Piscina, Bambolês. | 4 |
Coletar as alterações fisiológicas verificadas nas aulas práticas. | Alterações e benefícios fisiológicos (mudanças hormonais, massa óssea, massa muscular, freqüência cardíaca, pressão arterial, etc). | Como uma cartolina, os alunos em grupos deverão escrever tais percepções. | Cartolina. | 1 |
Debater sobre os direitos do idoso e as opções de espaços públicos de lazer na cidade. | Conceito de lazer; Solidariedade, cooperação, respeito. | Ler o Estatuto do idoso. Verificar as opções de espaços públicos de lazer e de prática de atividades físicas pela cidade. | Textos referentes ao tema (Estatuto de idoso). | 1 |
Avaliar a situação atual do idoso na sociedade e definir propostas de melhorias. | Solidariedade, cooperação, respeito. | Mesa Redonda de reflexão e pontuar as sugestões dos alunos numa cartolina. | Cartolina. | 1 |
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Rio, eu gosto de você
Eu sou daqueles professores que acredito em educação por projetos. Projetos socioculturais devem promover a relação entre COMUNIDADE, ESCOLA e CULTURA.
Eles também possibilitam a interdisciplinaridade dentro do ambiente escolar e geram um canal facilitado entre os interlocutores e o corpo discente. Por isso, criei na escola que trabalho um projeto chamado "Rio, gosto de você" que tem como objetivo aproximar os alunos da realidade positiva e negativa da cidade do Rio de Janeiro, mais especificamente do seu bairro e do seu entorno.
Os eventos descortinam a geografia, a história, as artes e a cultura, afora o cotidiano da cidade Maravilhosa de São Sebastião do Rio de Janeiro revelando seus meandros, gênese, expansão, simbologias e metamorfoses.
Tal iniciativa se insere no conjunto de medidas com vistas à promoção da auto-estima de sua gente em relação ao seu próprio universo vivido, convidando, igualmente, para essa ciranda empática, turistas brasileiros e estrangeiros.
O projeto procura resgatar o espaço urbano carioca, traduzindo, dessa forma, a cidade como um livro aberto a ser explicado, ampliando, assim, os domínios do conhecimento dos participantes sobre a própria geografia na qual criam, atuam e vivem.
Trata-se de uma maneira vibrante e direta de se aprender geografia e a vida de relações da cidade.
Abaixo, é possível assistir um vídeo feito pelos alunos com fotos tirados pelos mesmos e músicas alusivas à cidade escolhidas por eles.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Educação Física e Enem
Estamos próximos do fim do ano e, com ele, a chegada do vestibular e do Enem.
Não sei se todos já tomaram conhecimento, mas a nova diretriz para o Enem, que está substituindo o antigo e questionável vestibular, tem dizeres referentes à Educação Física, algo inovador e, ao meu ver, satisfatório. E é isso que gostaria de debater aqui neste momento.
Não sei se todos já tomaram conhecimento, mas a nova diretriz para o Enem, que está substituindo o antigo e questionável vestibular, tem dizeres referentes à Educação Física, algo inovador e, ao meu ver, satisfatório. E é isso que gostaria de debater aqui neste momento.
Este novo Enem busca uma nova forma de ingressar na faculdade, ainda através de um processo seletivo, porém sem tanta decoreba e mais informãções relevantes e coerentes com a realidade do aluno, com interdisciplinaridade.
A inclusão da Educação Física dentro do Enem se dá atavés de tópicos relacionas a linguagem corporal. Vejamos:
Competência de área 3 – Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a própria vida, integradora social e formadora da identidade.
H9 – Reconhecer as manifestações corporais de movimento como originárias de necessidades cotidianas de um grupo social.
H10 – Reconhecer a necessidade de transformação de hábitos corporais em função das necessidades cinestésicas.
H11 – Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação social, considerando os limites de desempenho e as alternativas de adaptação para diferentes indivíduos.
Competência de área 4 – Compreender a arte como saber cultural e estético gerador de significação e integrador da organização do mundo e da própria identidade.
H12 – Reconhecer diferentes funções da arte, do trabalho da produção dos artistas em seus meios culturais.
H13 – Analisar as diversas produções artísticas como meio de explicar diferentes culturas, padrões de beleza e preconceitos.
H14 - Reconhecer o valor da diversidade artística e das inter-relações de elementos que se apresentam nas manifestações de vários grupos sociais e étnicos.
Assim. a Educação Física no Ensino Médio deve abordar esses temas para que o aluno possa estar preparado para essas cometências. O professor precisa, portanto, selecionar seus objetivos que apontam para isso. Não acredito que seja necessário sistematizar os conteúdos dentro da Educação Física. Cada escola deve ter sua autonomia e criar seu plano de ação.
O que fico feliz é saber que o MEC percebeu, finalmente, a importância dessas competências, ratificando isso colocando-a no Enem. Sabemos que no Brasil, tendo em vista o processo exclusivo e classificatório de educação, o que é importante é o que cai no vestibular. Assim, o Enem abre as portas para a “importância da Educação Física”.
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Só cobriram o show do "Rei", mas em nenhum telejornal foi colocado essa sacanagem que fizeram com os moradores de Copacabana?
Por que será? Será que o show que ferrou a vida do bairro era patrocinado pela mesma emissora????
E fico admirado com o Roberto Carlos em ser conivente com isso e não fazer concessões para que o show ocorra. Na hora de pedir "500 toalhas brancas", ele sabe fazer concessões....