Este blog começou no início do ano. Sendo assim, nada mais coerente do que iniciar os debates e as conversas falando sobre o planejamento anual que irá orientar cada professor ao longo do ano.
Pois bem, sou a favor de planejamentos! Principalmente, se estamos tratando de uma disciplina como a educação física que não possui uma diretriz que sistematiza os seus conteúdos, não possui livros didáticos etc. Se esta sistematização é boa ou ruim, não entrarei no mérito (pelo menos, neste momento…).
O que eu quero mostrar é que por anos e anos a Educação Física ficou “solta”, sem nenhuma orientação pedagógica. Diversas vertentes foram sendo criadas nesse bojo, sendo que nenhuma chegava a uma conclusão de fato. Talvez isso, tenha ocorrido pela imensidão que a educação física é (que bom!).
Isso é culpa de todos: de nós professores, das universidades (muitas vezes antiquadas), do nossos professores, da instituição escolar que não via (ou vê) a disciplina de forma relevante , da mídia e etc.
Sendo assim, qualquer professor que se preze deve fazer um planejamento que o oriente ao longo de suas aulas. Logicamente, ele pode mudar durante a jornada, mas pelo menos a espinha dorsal está pronta. Mas como fazê-lo?
Diversos pontos devem ser levados em consideração. Vejamos:
- Sugiro começar inicialmente analisando a escola na qual você está inserida, isto é, região urbana ou rural? Comunidade pobre ou elitizada? Escola laica ou católica? Ano dividido em bimestres ou trimestres? Muita ou pouca infra-estrutura? Turmas pequenas ou grandes? E por aí vai.
- Ele deve ir ao encontro do projeto político-pedagógico da escola.
- É interessante haver uma reunião pedagógica com toso os professores daquela série.
- Reunir-se também com os demais professores de educação física da escola (se houver).
- Ouvir seus alunos! Afinal, os maiores interessados nesse planejamento são eles.
Após ter levado esses pontos em consideração, o professor tem que estipular seus objetivos gerais e específicos. O primeiro trata-se de algo que você pretende alcançar num espaço longo, ao final de um bimestre, por exemplo. Já o segundo, trata-se de algo que você quer para o fim de uma aula, devendo ser mais simples.
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