Nesta quarta-feira, dia 20/07, teve muita repercussão o lance do Kleber, jogador do Palmeiras, em que ele ignorou o "Fair Play" no jogo contra o Flamengo. Na verdade, ele não é obrigado pela regra jogar a bola para fora. Porém, moralmente e eticamente é obrigado sim, a mesma forma em que você não é obrigado a ajudar uma pessoa idosa a atravessar a rua ou a ceder sua vez na fila de um banco ou do elevador etc. Mas é sabido, é posto em nossa sociedade, que isso é eticamente correto e o mais sincero a se fazer.
Tenho certeza que, mesmo estando em período de recesso na escola, quando nós professores voltarmos a trabalhar, nossos alunos falarão a respeito. E nós temos que dar conta deste assunto. Como abordar isso? Devemos ser parciais? Devemos apenas fomentar o assunto neles? Mas como faremos isso?
Sugiro, primeiramente, abordar algumas definições como ética e fair play. Numa aula eminentemente prática acho difícil explicar isso. É possível vivenciar esta experiência e, depois, discutí-la. Porém, antes disso, gosto mais de explicar conceitualmente esses pontos, respeitando, claro, a faixa etária dos seus alunos.
Mas, afinal, o que é ÉTICA? Sobre isso, disponibilizo abaixo um programa da TV Futura sobre o assunto, divididos em duas partes.
Já havia exemplificado em outras postagens vídeos sobre Fair Play. O Globo Esporte vai divulgar daqui a pouquinho, logo após o intervalo (e que eu vim correndo para car postar sobre este assunto), o exemplo do jogador Di Canio na década de 90. Eu já havia mostrado esse vídeo para os meus alunos na minha primeira aula de Educação Física de 2011. Fico feliz em ver esse caso no programa, pois só assim meus alunos darão valor ao que eu disse. A mídia é mais forte que nós professores...
De qualquer forma, divulgo abaixo esse e outro vídeo que o Globo Esporte não vai mostrar, ambos muito interessantes.
Não quero fazer juízo de valor, mas o jogo, entre Palmeiras e Flamengo, o Flamengo foi ético desde o início do jogo? E o Palmeiras foi ético desde o inpicio também? O que quero colocar em discussão também é que muitas vezes os esportistas se usam do Fair Play para forjar um personagem, uma pessoa boa, correta, íntegra ou então uma pessoa que precisa de cuidados médicos para parar uma jogada etc.
Enfim, ter Fair Play, ser ético, não pode durar apenas 90 minutos. Tem que durar a vida toda. O que é importante também analisar é que agir eticamente para mim pode ser para uma outra pessoa, por exemplo, não agir de forma ética. A ética varia de acordo com a religião, cultura, criação etc.
Fica a discussão.
Grande Marcelo, gostei muito do texto. Este tema me instiga bsatante, tanto é que o Fair Play foi tema da minha monografia de conclusão da Especialização.
ResponderExcluirSobre este mesmo tema, no meu blog, venho postando textos explicativos e vídeos sobre o Fair Play. Vale a pena dar uma olhada.
Grande Abraço!