sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Rugby nas aulas de Educação Fìsica

Com o advento da Olimpíada ano que vem no Rio de Janeiro, será impossível nós, professores de educação física, nos omitirmos sobre este importante assunto. Uma das formas de abordar este tema é ensinar os alunos algumas modalidades menos difundidas nas escolas. Uma delas que tenho apostado muito nas escolas por ser coletivo e por estar muito na mídia é o Rugby.

Também considero muito importante sempre contextualizar este novo conteúdo falando das regras básicas, seu histórico etc. O Rubgy (assim como futebol americano) aparenta ser violento e tende a afastar alguns alunos, principalmente as meninas, porém nós, professores, devemos modificar as regras para que ele seja bem jogado, ninguém se machuque e que todos consigam ter êxito. Para isso, posto abaixo algumas sugestões de modificações e regras básicas, com base já na minha experiência e pegando também algumas ideias do Flag football, uma variação do futebol americano que impede que ocorram os tradicionais choques desse esporte.

Sugestão de modificações e regras básicas

 - O jogo começa com o chute de um time em direção ao time adversário. Este adversário deverá segurar a bola para iniciar o avanço.
- No jogo é proibido a bola cair no chão, exceto quando for receber um chute ou se a bola cair para trás.
- Cada equipe tem 3 chances de atacar para marcar o ponto
 - Cada ponto vale 6, sendo 5 do ataque até a zona do in-goal e mais 1 ponto de bonificação com o chute de conversão (no chute a bola pode ser colocada em cima do cone “tartaruga”).
 - Para as turmas mais velhas, pode-se jogar num campo grande e estabelecer que o chute possa ser feito em frente ao gol do futebol. Para conquistar o ponto extra (que vale 1 ponto), o aluno deve chutar a bola acima do travessão entre as linhas (imaginárias) da trave.
- Com os alunos mais novos, talvez não seja necessário o chute de conversão e seja melhor fazer numa quadra menor.
- A bola só pode ser passada para o lado ou para trás, exceto o chute que pode ser para frente. Pode haver quantos passes forem necessários para a conclusão do ataque.
- Para parar a jogada, o jogador deve puxar a faixa presa na cintura do adversário.
- Em caso de interceptação do time adversário, o time que está com a posse de bola perde todas as chances de ataque.
- MENINO só passa para MENINA e MENINA só passa para MENINO.

Cada professor saberá das suas limitações e até onde poderá ir com seus alunos. Essas ideias foram listadas de acordo com o meu contexto. Fica a sugestão. O que não pode é fica na mesmice durante o ano todo e não contemplar esse riquíssimo momento que o esporte proporcionará em nosso país. 

Boas aulas!!